Segundo Eduardo Diniz, administrador da Continental – Indústria Têxtil do Ave, a fábrica alcançou em 2014 um volume de vendas de 76,1 milhões de euros, número que este ano espera possa atingir os 85 milhões.
Para o efeito, tem em curso um investimento superior a 4,5 milhões de euros, essencialmente na modernização do parque de máquinas, que permitirá aumentar a produção em cerca de 15 por cento.
A empresa nasceu em 1950 em Lousado, Famalicão, para produzir os tecidos em tela para a produção de pneus da Continental Mabor, que funciona ao lado, desde a mesma data.
Entretanto, começou também a produzir cabos para os pneus e tecidos para o interior de automóveis, como assentos, painéis, tabliers e portas.
Hoje, a Continental — ITA posiciona-se já como um centro de pesquisa e desenvolvimento de têxteis do futuro para o grupo alemão Continental.
No centro de prototipagem da empresa trabalham em permanência em investigação alunos de mestrado das universidades do Porto e do Minho.
"Os pneus de hoje e os do futuro passam por Famalicão. Somos a excelência têxtil da Continental e estamos preparados para desenvolver a qualquer momento os tecidos de que o grupo venha a precisar", sublinhou Eduardo Diniz.
A fábrica foi hoje visitada pelo presidente da câmara de Famalicão, Paulo Cunha, no âmbito do roteiro traçado para divulgar e promover os exemplos de empreendedorismo e de resiliência no concelho.
Para o autarca, aquela empresa é um exemplo de como é possível chegar mais longe, apesar da crise. "Em 2008, apesar da crise, cresceu. E hoje produz, exporta e emprega cada vez mais", sublinhou Paulo Cunha.
A fábrica emprega cerca de 200 trabalhadores.
Lusa/SOL