E só cá em Portugal, os exemplos abundam: se o PSD tivesse chegado ao poder com Marcelo Rebelo de Sousa, o Governo teria sido muito melhor do que o de Barroso (que teve aquela esperteza de usar o cargo mal exercido como trampolim para um lugar em que as incapacidades de um originário de país menor contavam como qualidades); também se o PS tivesse chegado ao Governo com Ferro Rodrigues em vez de Sócrates, acredito que o país seria poupado, não só a vergonhas, como a má governação; depois, se o PSD ganhasse as eleições com Marques Mendes em vez de Passos Coelho, tenho a certeza de que todos tínhamos ganho com isso. E, embora seja agora tarde para alterações, também António Costa vem demonstrando com naturalidade o azar de o PS não ter ficado com António José Seguro na liderança.
Os originais são sempre melhores do que os substitutos
Há muito tempo que defendo que nos partidos políticos, como na vida, os originais são sempre melhores do que os substitutos.