Com um preço de capa de um euro e periodicidade mensal, o jornal terá entre 16 a 24 páginas e promete continuar a tradição do seu antecessor, que teve a seu último número em 1988. Este mês, a grande entrevista de capa é a Marcelo Rebelo de Sousa e para o segundo número a direcção do novo projecto espera ter Adriano Moreira.
A ideia de fazer regressar o título surgiu por o empresário sentir que havia espaço para mais um projecto económico no pais. Mas não só: “Além disso, o meu amigo António Rebelo de Sousa foi o último director do antigo Jornal do Comércio”, conta Noguês, explicando que para reactivar o título teve de o voltar a inscrever na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.
Com um investimento inicial de 75 mil euros, o jornal – cuja primeira edição teve uma tiragem de 10 mil exemplares – deverá passar no próximo ano a quinzenal e em 2017 tornar-se-á num semanário.
Muita economia, mas também cultura
A ideia é apostar em notícias do universo das pequenas e médias empresas nacionais. “E irá juntar economia e cultura”, acrescenta o director, que é também o proprietário do novo título.
Com uma equipa de oito elementos, entre jornalistas, paginadores e técnicos de marketing, o jornal tem ainda um conselho editorial, presidido por António Rebelo de Sousa. Este conselho é composto por mais nove elementos, entre eles António Saraiva, presidente da CIP (Confederação Empresarial de Portugal), Carlos Santos Ferreira (ex-presidente do BCP e da CGD), Jorge Rio Cardoso (professor universitário), Mário Caldeira Dias (economista) e Luís Nandin de Carvalho (ex-dirigente da maçonaria regular). Alguns destes nomes são membros activos da maçonaria, nomeadamente da Grande Loja Legal de Portugal, onde nos últimos anos Paulo Noguês teve cargos de liderança. Foi, aliás, um dos fundadores da Loja Mozart, onde se juntaram políticos, ‘espiões’ e empresários.
Depois de ter sido apresentado em Lisboa, esta terça-feira, e em Coimbra, na quarta, o jornal será lançado no Porto, no próximo mês de Maio.