Há 36 anos que o FC Porto não sofria tantos golos num só jogo europeu. É preciso recuar até à época 1978/79 para encontrar um registo idêntico, quando o AEK venceu na Grécia os ‘dragões’ por 6-1.
O triunfo da primeira mão (3-1), registado na última quarta-feira no Dragão, parecia ser uma vantagem preciosa para o decisivo confronto na Alemanha. Mas tudo não passou de uma ilusão. Órfãos de Danilo e Alex Sandro, os habituais titulares nas alas, os pupilos de Julen Lopetegui tiveram uma primeira parte para esquecer.
Thiago Alcántara (14’), Jérôme Boateng (22’), Robert Lewandowski (27’ e 40’) e Thomas Müller (36’) protagonizaram o vendaval ofensivo que o FC Porto sofreu nos primeiros 45 minutos de jogo. Ao intervalo, a eliminatória estava praticamente decidida.
No segundo tempo, os homens de Pep Guardiola baixaram o ritmo e permitiram aos ‘azuis e brancos’ pegar no jogo, ainda que com poucos resultados práticos. Coube a Jackson Marínez, o marcador de serviço, voltar a marcar ao Bayern (73’) o golo de honra dos ‘dragões’.
Até ao apito final, ainda houve tempo para Xabi Alonso fazer o gosto ao pé, de livre (88’), e sentenciar o adeus do FC Porto à Liga dos Campeões. No total da eliminatória, os bávaros venceram com um somatório de 7-4 e seguem para as meias-finais da prova milionária da UEFA.
Neymar resolveu em Camp Nou
Depois da vitória sobre o Paris Saint-Germain em Paris (3-1), na passada quarta-feira, o Barcelona voltou a bater na Catalunha o conjunto francês por 2-0 e carimbou o passaporte para as 'meias' da Champions.
Muito por culpa de Neymar, o homem do jogo em Camp Nou, que assinou os dois golos da partida (14' e 34') e sentenciou a eliminatória (5-1 no total).
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