"A solução para as alterações climática está a olhar para nós. É a política energética (…). Se não as enfrentarmos, são uma ameaça urgente para a nossa saúde e o fornecimento de alimentos", considerou Kerry, em comunicado difundido pelo Departamento de Estado, a propósito do Dia Mundial da Terra.
O chefe da diplomacia norte-americana, que fez da luta contra as alterações climáticas um dos elementos chave da sua actividade, indicou que, "se se apostar em uma economia global limpa, pode-se reduzir em muito as emissões de carbono para a atmosfera e prevenir os piores efeitos das alterações climáticas".
"O nosso mundo está a mudar de uma forma fundamental", afirmou Kerry, que destacou que os anos mais quentes desde que há registo ocorreram desde o ano 2000, com o mais quente a ser o de 2014.
A este propósito, disse que as medidas adoptadas pelo governo dos EUA foram "as mais ambiciosas da história" do país.
Entre estas, mencionou o aumento da exigência de eficácia para os automóveis, a proposta de redução de emissões de novas e velhas centrais eléctricas e a promoção das energias renováveis, como a solar e a eólica.
Não obstante, Kerry reconheceu que "nenhum país pode resolver o desafio do clima por si só", pelo que apelou à comunidade internacional para conseguir um acordo "significativo" na Conferência do Clima, que a Organização das Nações Unidas vai realizar em Paris, em Dezembro.
Lusa/SOL