O protesto decorre a partir das 10h30, com concentração no Rossio, seguido de uma marcha em direcção ao Ministério das Finanças.
Uma das principais reivindicações passa pela publicação das mais de quatro centenas de Acordos de Entidade Empregadora Pública (ACEEP), firmados entre os sindicatos e autarquias, para a adopção do regime de 35 horas semanais, em alternativa às 40 horas determinadas pelo Governo.
Segundo o presidente do Sindicato Nacional do Trabalhadores da Administração Local (STAL), Francisco Braz, o adiamento da publicação dos ACEEP "já ultrapassou o que era admissível e o Governo está agora numa fase de chantagem pura", quando impede os municípios que mantêm as 35 horas de recorrer aos programas de reequilíbrio financeiro.
Francisco Braz apontou ainda como outra medida urgente a resolução da "existência na administração local de mais de 30 mil desempregados, a desempenharem funções permanentes, que são indispensáveis e não podem ser mandados embora".
A comissão executiva do STAL, na quinta-feira passada, contabilizou o aluguer de "perto de 80 autocarros", de vários pontos do país, para "cerca de quatro mil" trabalhadores, embora sejam esperados mais manifestantes da região de Lisboa que se desloquem pelos seus meios.
Lusa/SOL