Em comunicado que acaba de emitir, o grupo sediado em Leiria lembra que, “ao longo da sua história passou por dois regimes políticos, quatro Presidentes da República eleitos, governos de diversa cor e ideologia política”: “Sempre pautamos a nossa relação com o poder público, o principal cliente, em Portugal e em qualquer país do mundo, com respeito, responsabilidade e transparência”.
O crescimento do grupo, “verificado em três continentes e mais de10 países, não pode ser explicado por uma qualquer circunstância excepcional”, salienta-se, numa referência aos concursos públicos que estão sob investigação do Ministério Público e que se registaram nos anos da governação de José Sócrates. O sucesso “pode ser explicado pela dedicação, trabalho e esforço de mais de 2.000 colaboradores, sempre no mais escrupuloso respeito pela legalidade e pelas boas práticas”, acrescenta-se.
Queixando-se que a Operação Marquês tem causado “ruído sem fundamento, que continua a circular desde o início deste processo” prejudicando as suas empresas grupo em Portugal e no estrangeiro, o grupo empresarial liderado pelos irmãos Barroca Rodrigues conclui: “Confiamos na Justiça e sabemos qual o sítio certo para o esclarecimento da verdade. Ainda assim, para um esclarecimento sério, convidamos a comunicação social a rever os números e valores que têm vindo a ser apresentados, porque são errados e erróneos, desde as PPP, ao Parque Escolar, da Venezuela a Angola. Somos um grupo que cresceu fora dos grandes centros de decisão em Lisboa ou no Porto, à custa de trabalho árduo, cumprindo valores de rigor, solidez e cooperação em três continentes. Será sempre esta dedicação com estrito respeito pelas leis que justificará o que ainda temos para construir no mundo”.