"Estamos a coordenar a ajuda dos Estados-membros e são já 14 os países que disponibilizaram ajuda" ao Nepal, seja em meios de socorro, seja material, disse uma porta-voz da 'Comissão Juncker' Catherine Ray.
Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Itália, Luxemburgo, Polónia e Reino Unido são os países do bloco europeu que vão enviar ajuda e aos quais acresce ainda a Noruega.
"Estamos a fazer os possíveis para que a ajuda chegue o mais cedo possível", acrescentou a porta-voz, na conferência de imprensa diária da Comissão Europeia.
As ajudas nacionais somam-se a uma verba de três milhões de euros que Bruxelas disponibilizou no domingo e ao envio de equipas de peritos, tendo sido accionado o Mecanismo Europeu de Protecção Civil numa primeira resposta à tragédia.
"Mobilizei todos os nossos meios de resposta de emergência para ajudar os sobreviventes e as autoridades", disse o comissário europeu para a Ajuda Humanitária, Christos Stylianides, sublinhando que as maiores necessidades são de equipas médicas e material de socorro.
A ajuda enviada por Bruxelas destina-se a fazer chegar às zonas mais afectadas bens de primeira necessidade como água potável, abrigos de emergência e telecomunicações.
O número oficial de mortos na sequência do forte sismo que atingiu no sábado o Nepal supera os 3.700, segundo um novo balanço de Katmandu.
O Ministério do Interior nepalês indicou que o número oficial de mortos situa-se neste momento nos 3.723, mantendo-se sem alterações o balanço dos feridos: 6.535.
O sismo, de magnitude 7,8 na escala de Richter, foi registado no sábado e teve o epicentro a cerca de 80 quilómetros da capital nepalesa de Katmandu. O abalo foi sentido noutros países, como Índia, Bangladesh e China, e provocou avalanchas nos Himalaias. Fortes réplicas foram sentidas durante o dia de domingo.
Lusa/SOL