"Até ao momento, conseguimos identificar 14 portugueses. Ainda estamos a tentar confirmar a lista. Não sabemos se há uma outra pessoa duplicada na lista, temos de confirmar, mas tudo leva a crer que serão catorze e que algumas já terão saído do país através da Índia", disse à Lusa José Cesário.
De acordo com o secretário de Estado, deste grupo de 14 pessoas, seis ou sete são portugueses que estavam no Nepal a trabalhar transitoriamente.
José Cesário adiantou também que dos 14 portugueses identificados, pelo menos quatro ou cinco fazem parte de uma expedição nas montanhas dos Himalaias.
"Ainda não sabemos se são quatro ou cinco os participantes nesta expedição", disse o responsável, salientando que as vias de comunicação estão difíceis no terreno.
O sismo, de magnitude 7,9 na escala de Richter, foi registado no sábado e teve o epicentro a cerca de 80 quilómetros de Katmandu, e o número de mortos ascende a 3.000, de acordo com fontes oficiais do Nepal e de países vizinhos.
O abalo foi sentido noutros países, como Índia, Bangladesh e China, e provocou avalanchas nos Himalaias.
Em declarações hoje à Lusa, o secretário de Estado das Comunidades disse que todos os portugueses estão bem, não havendo notícia de feridos.
"Estamos a tentar contactar todos os portugueses pelas vias possíveis. Estamos a tentar perceber se eles têm documentos. Se têm forma de sair e, em casos extremos, vamos apoiar a sua saída do país", frisou.
A comunidade internacional já mobilizou equipas de resgate e ajuda humanitária para o Nepal.
Luís Almeida, um dos portugueses que estão nos Himalaias há uma semana numa expedição, disse hoje que "estão todos bem", apesar das dificuldades causadas pelo sismo no Nepal, que causou até agora 3.218 mortos.
Numa mensagem escrita, enviada hoje à agência Lusa, Luís Almeida, que está a participar numa expedição organizada pela Espaços Naturais às montanhas dos Himalaias, garantiu que os portugueses "estão todos bem".
Lusa/SOL