Em declarações à France Info, Moulins disse que há "milhares e milhares de pessoas que dão sinais, ainda que débeis" sobre uma possível vontade terrorista.
O procurador, encarregado de liderar a investigação sobre presumíveis planos terroristas, como o de há mais de uma semana contra duas igrejas nos arredores de Paris, explicou que estão a emergir novos perfis de suspeitos.
Moulins adiantou que a sua peculiaridade é que não se tratam de células terroristas, mas sim de "indivíduos radicalizados" que em muitos casos escondem as suas convicções para não levantar suspeitas, e que podem actuar com ajuda exterior.
O responsável da procuradoria não entrou em detalhes sobre a operação que abortou o atentado contra as igrejas, apesar de ter insistido que o principal suspeito, o argelino Sid Ahmed Ghlam, recebeu ajuda para obter carros e armas.
Lusa/SOL