Fonte da Transportes de Lisboa, que gere o Metropolitano, disse à Lusa que as portas do metro abriram às 10:00, encontrando-se a circulação a ser feita "com normalidade".
As estações do Metropolitano de Lisboa estiveram encerradas até às 10:00 devido a uma greve parcial dos trabalhadores para contestar as condições de trabalho, que decorreu entre as 06:30 e as 09:30.
Hoje de manhã, Anabela Carvalheira da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) disse à agência Lusa que a adesão dos trabalhadores à greve do Metropolitano de Lisboa era às 07:00 "elevada".
"A adesão à greve é elevada. São níveis de adesão similares aos das outras lutas, uma vez que os pressupostos não se alteraram", disse à Lusa Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).
De acordo com a sindicalista, os trabalhadores prosseguem a sua luta contra a privatização da empresa, em defesa dos postos de trabalho e de um serviço público de qualidade.
Os trabalhadores contestam a subconcessão do Metro – actualmente em concurso público até 14 de Maio – decidida pelo Governo.
De acordo com a Fectrans, os trabalhadores estão descontentes com a existência de "problemas concretos de trabalho da maior parte das categorias profissionais e a redução cada vez mais acentuada do número de trabalhadores"e a defesa do Metropolitano enquanto empresa pública.
A greve de hoje é a quarta greve parcial no Metro desde o início do ano. Foram já realizadas greves semelhantes a 24 de Fevereiro e a 16 e 18 de Março.
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa e os da rodoviária Carris agendaram greves de 24 horas contra a subconcessão das empresas para 12 e 14 de Maio, respectivamente.
Lusa/SOL