A queda do voo MH17, entre Amesterdão e Kuala Lumpur, quando sobrevoava uma região rebelde do leste da Ucrânia provocou a morte de todos os 298 passageiros e tripulantes, na maioria holandeses.
"Fizemos o humanamente possível" no processo de recuperação, disse numa conferência de imprensa em Haia o chefe da missão, Pieter-Jaap Aalbersberg.
No sábado deve chegar à Holanda um último voo com sete caixões que transportam restos humanos.
"Muitas" partes de corpos foram recuperadas nas duas últimas semanas durante buscas perto de Petropavlivka, cerca de dez quilómetros a oeste de Grabove, onde se concentravam a maioria dos destroços do aparelho, precisou Aalbersberg.
Foram ainda recuperados "muitos objectos pessoais como relógios, passaportes… e outros documentos de grande valor para as famílias das vítimas", acrescentou.
No entanto, não excluiu que possam ser encontrados novos despojos "nos próximos dias".
Kiev e o ocidente acusam os separatistas pró-russos de terem disparado um míssil terra-ar BUK, fornecido por Moscovo. A Rússia negou as acusações a atribuiu a responsabilidade a Kiev.
A Holanda foi encarregada de liderar a investigação sobre as causas do acidente e a identificação das vítimas. O relatório final sobre as causas do desastre deverá estar concluído em Outubro.
Lusa/SOL