Inicialmente, a Empresa Pública de Emergências Sanitárias espanhola confirmou a existência de três vítimas mortais, dois feridos graves e um desaparecido, que acabaria por ser encontrado já cadáver entre os destroços.
Segundo a agência de notícias espanhola EFE, esta última informação foi avançada pelo delegado do Governo de Andaluzia, Antonio Sanz, declarações aos jornalistas, nas quais confirma que no A400M seguiam apenas estes seis tripulantes.
O chefe do Governo Espanhol, Mariano Rajoy, havia dito anteriormente que no A400M "viajavam oito a dez pessoas" de nacionalidade espanhola e trabalhadores da Airbus.
O A400M caiu nas proximidades do Aeroporto de San San Pablo, em Sevilla, pelas 13:00 locais (12:00 Lisboa), após a descolagem.
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— Alejandro Ortega (@SickoSeven) 9 maio 2015
Um dos feridos, um homem, de 49 anos, foi transportado para um hospital de Sevilha com traumatismo torácico, enquanto o outro, cuja idade não é referenciada, apresentava traumatismo craniano, queimaduras na face e fractura das pernas.
O aeroporto de Sevilha, no sul de Espanha, esteve encerrado ao tráfego aéreo, mas reabriu às 14:15 locais.
A empresa Airbus refere, em comunicado, que a aeronave tinha como destino um cliente na Turquia.
Fontes citadas pela EFE referem que a empresa Airbus, que tem uma fábrica de montagem em San Pablo, utiliza o aeroporto da capital da Andaluzia para a realização de testes.
Segundo a agência de notícias espanhola, o avião caiu a cerca de uma milha a norte do aeroporto de Sevilha, adiantando que a Espanha não possui este modelo da Airbus, e que o mesmo foi apenas adquirido, até hoje, pela França, Inglaterra e Turquia.
A aeronave militar A400M é o maior propulsor do mundo e a sua produção industrial começou em 2011.
O projecto desta aeronave militar nasceu em 2003, após o acordo de sete países (Alemanha, França, Espanha, Reino Unido, Turquia, Bélgica e Luxemburgo), que concordaram em comprar 180 unidades.
O programa tinha previsto um investimento inicial de 20 mil milhões de euros, mas foi aumentado em 11 mil milhões pela quantidade de tecnologia que requer este modelo.
Lusa/SOL