A força aérea britânica tem dois aviões de transporte militar A400M, o primeiro dos quais foi entregue em Novembro passado, e encomendou um total de 22 aeronaves, que espera receber nos próximos anos.
"As operações dos aviões britânicos A400M estarão interrompidas durante a investigação sobre o acidente em Sevilha. Os nossos pensamentos estão com as famílias e amigos daqueles que estiveram envolvidos no acidente", disse um porta-voz da Defesa.
Quatro funcionários da Airbus morreram e outros dois ficaram feridos na queda do avião que estava a ser testado e tinha como destino um cliente na Turquia.
A aeronave caiu nas proximidades do Aeroporto de San San Pablo, em Sevilla, pelas 13:00 locais (12:00 Lisboa), após a descolagem.
A Airbus enviou uma equipa de técnicos ao local para investigar as causas do acidente em coordenação com as autoridades espanholas.
No avião seguiam seis pessoas, um piloto, um co-piloto, um mecânico e três engenheiros, cujas identidades ainda são desconhecidos.
Um dos feridos, um homem, de 49 anos, foi transportado para um hospital de Sevilha com traumatismo torácico, enquanto o outro, cuja idade não é referenciada, apresentava traumatismo craniano, queimaduras na face e fractura das pernas.
A aeronave militar A400M é o maior propulsor do mundo e a sua produção industrial começou em 2011.
O projecto desta aeronave militar nasceu em 2003, após o acordo de sete países (Alemanha, França, Espanha, Reino Unido, Turquia, Bélgica e Luxemburgo), que concordaram em comprar 180 unidades.
O programa tinha previsto um investimento inicial de 20 mil milhões de euros, mas foi aumentado em 11 mil milhões pela quantidade de tecnologia que requer este modelo.
Lusa/SOL