Associação defende que os queimados devem ser considerados doentes crónicos

O objectivo do IX Congresso Nacional de Queimados, organizado pela Associação Amigos dos Queimados (AAQ), é conseguir que o doente queimado grave obtenha o estatuto de doente crónico.

“O doente queimado grave não tem qualquer descriminação positiva, o que é incompreensível”, afirma o médico Celso Cruzeiro, presidente da sociedade portuguesa de cirurgia plástica e da AAQ. “Não há comparticipação em nenhum medicamento ou creme, apesar de serem doentes que necessitam de cuidados médicos permanentes para o resto da vida”.

“A legislação que agora é reivindicada para os queimados graves protege o doente crónico, dando-lhe direito à isenção de taxas moderadoras, comparticipação de medicamentos e auxílio no pagamento de rendas e nos transportes com uma credencial programada, paga pela entidade hospitalar. A vida de um doente queimado melhorará substancialmente quando esse estatuto lhe for atribuído”, lê-se no comunicado enviado à redacção do SOL.

O Congresso, que se realiza nos dias 14, 15 e 16 de Maio, arranca com o programa oficial na sexta-feira às 9h00 e conta entre o painel de oradores como especialistas nacionais e internacionais.