Esta entusiasmante possibilidade tem ganho terreno na investigação científica em todo o mundo, escreve o Daily Mail. De facto, a associação entre a tristeza e o processo inflamatório causado por infecções é conhecido por qualquer pessoa que tenha tido uma gripe, por exemplo. Durante a doença o mal-estar físico fica muitas vezes associado a tristeza, total falta de energia e até falta de auto-estima.
Os psicólogos evolucionistas consideram que o sentimento que nos faz não querer sequer sair de casa por nos sentirmos doentes é um mecanismo de defesa que no tempo das cavernas nos mantinha afastados da vulnerabilidade de piorar ou transmitir a infecção ao resto da tribo.
Agora, a vontade de isolamento característica da depressão começa cada vez mais a estar ligada à doença física, Em 2013, por exemplo, os instigadores da Universidade Aarhus, na Dinamarca, examinaram os registos clínicos de 3.6 milhões de pessoas e descobriram que aqueles que sofriam de doenças auto-imunes, como artrite reumatóide ou Doença de Crohn, têm 45% mais probabilidade de ter depressão. Já aqueles que sofreram uma infecção grave como septicemia ou hepatite têm mais 62% de probabilidade de sofrer depressão, confirma também o JAMA Psychiatry