Estas palavras proferidas em Fátima acontecem num dia importante para a Língua Portuguesa: hoje, o dia em que termina em Portugal o período de transição para a aplicação do Acordo Ortográfico que une os países que falam português. A partir de hoje, deixará de ser permitida a utilização da dupla grafia.
Portugal e Brasil estão unidos por dois eventos marianos importantes: as aparições de Nossa Senhora em Fátima em 1917 e o “achado” da imagem de Nossa Senhora da Conceição da Aparecida em Outubro de 1717. Os dois santuários vão, por isso, celebrar duas efemérides importantes em 2017: o centenário da Cova da Iria e os 300 anos da Aparecida.
Ontem, no início das comemorações em Fátima, foi realizada a entronização da imagem da Nossa Senhora da Aparecida. “Queremos que a presença desta imagem seja sinal da união destes povos, portugueses e brasileiros, que estão unidos profundos laços históricos, pela mesma fé, pelo mesmo amor a Nossa Senhora”, disse o arcebispo da Aparecida, ontem à tarde, na Cova da Iria.
Hoje de manhã, perante uma multidão de fiéis e peregrinos e na missa de encerramento destas celebrações, Raymundo Damasceno lembrou que a Virgem Maria é a mesma, embora as devoções sejam diferentes nos dois países.
No final da eucaristia desta manhã, procedeu-se ao envio da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, que inicia uma visita de 12 meses às dioceses portuguesas, no âmbito dos preparativos para as comemorações do centenário das aparições em 2017.