Cavaco defendeu ali, ao contrário do Governo (e da ideia de que as pessoas ‘devem sair da sua zona de conforto’, e partir para fora, expressa pelo primeiro ministro Passos Coelho), a criação de condições para o regresso dos jovens que partiram (só entre os meus 8 filhos, 4 andam pela ‘diáspora’, fora da tal zona de conforto, e 2 estão ainda a tirar o curso), e para reterem todos a partir de agora. Considera o Presidente que são um valor do Estado, em cuja formação o Estado investiu muito. No entanto, o Estudo indica que, mesmo entre os estudantes de hoje em Portugal, 70% dos que têm agora entre 15 e 24 anos, admitem ir trabalhar no estrangeiro.
Conclusão: porque é que o Presidente passou a apoiar o Governo, se realmente não concorda com as suas políticas? E a acentuar este último ponto, temo o facto de Cavaco ter convidado para discursar nesta ‘sua’ conferência Mário Centeno, o autor do documento de política económica alternativa proposta pelo PS.
