"Tenho orgulho na cor da minha pele e vou cumprimentá-lo sem problema. Mas também vou garantir que ele sentirá a minha presença em campo", desafiou o defesa que esta época trocou o Manchester United pela Juventus e irá jogar a sua quinta final da Champions.
Já Chiellini diz que o episódio da mordidela "pertence ao passado" e acredita que o vampiro, como é conhecido o uruguaio que o Barça foi buscar ao Liverpool, "está mais maduro".
Suárez foi castigado com oito partidas de suspensão pelos insultos racistas a Evra e, depois do ataque a Chiellini, ficou quatro meses fora de jogo.
Será a 6 de Junho, em Berlim, que também os veteranos Buffon (37 anos) e Pirlo (36 na esta semana), campeões do mundo pela Itália em 2006 e finalistas no Euro-2012, vão surgir pela enésima vez nas grandes decisões. E se o médio já sabe o que é ser campeão europeu de clubes – 2002/03 e 2006/07 ao serviço do AC Milan -, o guarda-redes ainda não teve essa glória. A única final que disputou perdeu-a nos penáltis, em 2003. Exacto, frente ao Milan de Andrea Pirlo – e Shevchenko, Maldini, Seedorf, Rui Costa… -, então orientado por Carlo Ancelotti. O técnico que Pirlo e Buffon, agora do mesmo lado da barricada, surpreenderam na semana passada em Madrid para marcarem encontro com o Barcelona.
Um Barcelona com resquícios da equipa que Guardiola tornou quase invencível e que hoje, com as habilidades de Neymar e Suárez à mistura, reaparece ao mais alto nível com Messi a espalhar a sua genialidade.
Não faltam motivos de interesse ao choque entre espanhóis e italianos na decisão da prova-rainha da UEFA, o primeiro desde 1998 (1-0 no Real Madrid-Juventus, golo do sérvio Pedrad Mijatovic).