A menina acabou por morrer aos 10 semanas devido a intoxicação por água. A pequena Nevaeh morreu com menos peso do que tinha à nascença. A mãe, de 25 anos, e o pai, enfrentam agora acusações de homicídio.
A autópsia de Neveah revelou que a bebé estava a ingerir o dobro da água contida no leite materno, o que provocou uma queda dramática nos níveis de sódio e electrólitos no sangue, conduzindo a um edema cerebral.
Em tribunal, o agente da polícia que viu a menina quando morreu descreveu a bebé como extremamente magra. Preocupada com a filha, a mãe insistiu com o companheiro, um homem de 26 anos, para levarem a menina ao médico mas o pai optou por rezar.
O casal, descrito pelo agente como sendo muito radicais nas suas crenças religiosas, decidiu não ter cuidados pré-natais nem pediátricos, por recusar qualquer intervenção ‘artificial’ no processo. Nem vitaminas na gravidez a mulher tomou, mesmo depois de uma amiga lhas ter comprado. O casal queria que a bebé nascesse em casa, mas a mãe necessitou de uma cesariana de emergência e só isso os fez deslocarem-se ao hospital.
De acordo com um estudo de 2011 do Cincinnati Children’s Hospital Medical Center, mais de um quarto das famílias americanas que vive em situação de pobreza dilui o leite em água ou reduzem o número de vezes que dão leite aos bebés. A prática coloca em risco o desenvolvimento cerebral dos bebés, levando a problemas de comportamento, memória e até senilidade.
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— SAMEHS❤️ (@BMW9120) May 20, 2015