Addyson Benton tinha apenas nove meses quando começou a ter pequenas convulsões. A situação foi piorando e, quando foi ao médico, disseram aos pais que a menina andava a ter mais de mil convulsões por dia.
Diagnosticaram-na com epilepsia com crises convulsivas mioclónicas, numa fase avançada da doença, praticamente incurável. Mas o pesadelo não ficou por aqui.
Segundo Heather Benton, os medicamentos não faziam efeito e até deixavam a menina sonolenta ou agressiva. “Não havia nada que controlasse os ataques epilépticos e estavam a piorar”, referiu a progenitora à ABC.
A solução para estes pais surgiu quando viram um documentário sobre marijuana. Foi aí que decidiram mudar de estado. Foram para Colorado para terem acesso a marijuana medicinal, na esperança de que a droga aliviasse as convulsões da filha.
Os pais começaram a usar produtos com marijuana e, todas as manhãs, punham um penso com marijuana no tornozelo de Addyson. A menina passou a ter (apenas) três ataques epilépticos por dia.
“Seis horas depois de lhe colocarmos o penso, ela ‘acordou’”. Addyson, actualmente com três anos, não conseguia dizer o seu nome e tinha um desenvolvimento cognitivo atrasado quando se mudaram para o Colorado. Depois do ‘tratamento’, “começou a imitar gestos que fazíamos com as mãos, começou a falar, a imitar o que via na televisão”.