Num post recente no blogue do New York Times onde critica a postura das autoridades europeias e do FMI, que está "a fazer o papel de polícia mau", o economista traça um cenário hipotético depois das primeiras dificuldades com a saída da moeda única. “Suponha que um novo dracma muito desvalorizado traz uma avalanche de britânicos bebedores de cerveja para o Mar Jónico, e que a Grécia recupera. Isso encorajaria os desafiadores da austeridade e da desvalorização interna noutros lugares”, sustenta.
Krugman lembra que a Europa tem apontado como exemplos de sucesso países como Espanha, que fez cortes orçamentais. Mas se as “forças anti-austeridade” puderem apontar para a recuperação da Grécia, “o descrédito do establishment vai acelerar”, antecipa. O economista antevê que a Alemanha tente sabotar a Grécia pós-saída do euro, mas espera que essa opção seja considerada “inaceitável”.
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