LG mostra o G4

A LG revelou o seu porta estandarte para o mercado dos smartphones topo de gama. É a continuação de uma jornada que se iniciou em 2013 com o primeiro G. O sucesso perdurou nas gerações seguintes com o G2, o G3… e agora finalmente o G4. 

A sigla mantém a história do modelo, acompanhada da responsabilidade de suceder a um smartphone que arrecadou inúmeros prémios e boas críticas. Mas como melhorar um produto já de si competitivo? Retocando pormenores e limando ‘arestas’ que faltavam. 

Foi Marco Maltez, Director Comercial para o mobile, que falou um pouco sobre o G4. Começou pelo conceito, que tenta combinar a experiência visual com as necessidades ou preferências do seu utilizador. Por isso, aposta sobretudo na câmara fotográfica, ecrã e design. Mas estas são apenas algumas 'peças' principais deste dispositivo.

A primeira experiência é visual, com as linhas a lembrar o G3, mas é notória a diminuição da sua espessura. O ecrã também é QHD com 5,5'', mas surge como o primeiro IPS Quantum no mercado, à qual a LG juntou também a tecnologia avançada In-Cell Touch. Combina o LCD  e o sensor de toque numa única peça. 

E só assim foi possível acrescentar o design Slim Arc. O que é isto? Em termos práticos é uma pequena curvatura, mas uma grande aposta que a marca faz nos ecrãs curvos. São estes atributos que levam a LG a anunciar valores como 20% mais de cor, mais 25% de brilho e um contraste 50% superior. 

E depois surge a traseira, em diferentes opções: cerâmica/metal, texturas e pele. É nesta última que reside a diferença, e talvez o maior diferenciador para outros produtos no mercado. Sentir o toque do acabamento em pele tratada artesanalmente difere de tudo do mercado e é muito bem conseguido e elegante. O 'corte' na vertical pela costura, que vai de encontro aos botões (únicos) embutidos, dá um pequeno contraste e acrescenta pormenor.

No campo do desempenho, a LG deu um passo inteligente escolhendo o 808. Assegura fiabilidade e ‘performance’ com os seis núcleos: dois a 1,8 GHz e quatro a 1,44 Ghz. O desempenho gráfico recorre ainda à GPU Adreno 418 e 3GB de RAM, valores que sugerem 20% mais rapidez que a geração anterior. 

Ponto forte é a fotografia. O sensor ‘cresceu’ para 16 megapixéis e 40% em tamanho. Mesmo a lente ganhou uma abertura de F/1.8 o que significa mais luz e menos ruído, principalmente em zonas de baixa luminosidade. Conta com o estabilizador óptico de imagem laser, revisto e na versão OIS 2.0, duplo Flash LED e um novo modo manual. 

Este será certamente do agrado dos mais entusiastas da fotografia pois além de permitir o balanço entre brancos e negros, compensação de exposição, velocidade do obturador ou valores ISO, permite gravar em RAW. É uma mais valia, principalmente para quem faz a edição posterior e necessita de todo o detalhe. Surgiu por isso a necessidade de aumentar o armazenamento, agora 32GB expansíveis por microSD de até 128GB. 

A câmara frontal também sofreu alterações, agora com 8mp e novos modos selfies. Se fechar a mão anteriormente correspondia a uma selfie, duas significa uma moldura de quatro. Convida a brincadeiras, caretas e sorrisos.

Resta a autonomia, onde encontramos uma bateria de 3.000mAh sob a tampa posterior. É removível, e não acrescenta valores, ao invés a marca assegura que o smartphone vale-se da sua eficiência para conseguir mais 20% de vida útil em utilização do que o G3.

O LG G4 já está disponível nas lojas e tem uma combinação de cores e valores. Há três versões, cores na versão com tampa em cerâmica/metal e os preços variam entre os 599 euros, nos operadores (MEO e Vodafone), e 699 euros livre. Já a versão com acabamento em pele, também proposta em três cores, ascende aos 649 euros no operador e 749 euros livre.

oscar.rocha@sol.pt