Com um valor de26,5 mil milhões de euros, a Toyota perdeu 2% do valor e quatro posições – ocupa agora a 30ª posição – mas manteve a liderança nos automóveis. A segunda marca de carros mais valiosa é a BMW, com 24,2 mil milhões de valor, tendo perdido duas posições, da 32ª para 34ª, apesar de aumentar 2% o valor. O ‘top 3’ fica fechado com a Mercedes-Benz, que perdeu uma na geral, ocupa agora o lugar 43, e também esta marca alemã aumentou o valor: 1%, para 20 mil milhões de euros.
É agora que aparecem as construtoras que mais fazem suspirar os amantes de automóveis? Nem por isso. O top 10 integra ainda, por esta ordem, Honda, Ford, Nissan, Audi, Volkswagen, Land Rover e Lexus. Curiosamente, a Honda é uma das marcas mais afectadas pelo problema dos airbags, tendo sido forçada a recolher vários milhões de veículos para reparação. Nem por isso deixou de estar entre as marcas mais valiosas do mundo, apesar da quebra de 5% no valor (12,2 mil milhões de euros) e da descida de oito posições até ao lugar 78.
Ainda do top 10 automóvel, apenas a Honda, a Ford e a Nissan (seis marcas ao todo) estão presentes no top 100 do estudo BrandZ. Estes seis fabricantes têm um peso combinado de 105,4 mil milhões de euros, elevado mas muito longe do valor das marcas que lideram o ranking global. Neste relatório, a Toyota ocupou a liderança do valor de marca no sector automóvel em oito dos últimos dez anos.
Tecnológicas na frente
Verdadeiros colossos, as três marcas que lideram o top 100 são as tecnológicas norte-americanas mais badaladas, e qualquer uma delas tem um valor que supera o do conjunto dos seis construtores automóveis desse mesmo ranking.
No primeiro lugar está a Apple, com um valor de marca de 226,8 mil milhões de euros, tendo aumentado 67% face a 2014, o que lhe deu a liderança. Segue-se a Google, com um aumento de 9% e 159,4 mil milhões de euros, insuficientes para segurar o primeiro lugar. A Microsoft fecha o pódio com 106,1 mil milhões de euros de valor de marca, tendo ultrapassado a IBM em relação ao ano passado.
O top 10 geral fica então completo com IBM, Visa, At&T, Verizon, Coca-Cola, McDonald’s e Marlboro. Todas estas marcas são multinacionais fundadas nos Estados Unidos e nove já estavam no top 10 no ano passado. Só uma subiu este ano, a Verizon, por troca com outra americana, a Amazon. E nos dez lugares seguintes surgem apenas três empresas fora dos Estados Unidos, todas chinesas: Tencent (11º), Alibaba (13º) e China Mobile (15º).
