Na Invicta, onde já tem a maior unidade da cidade, o Vila Galé Porto, com 292 quartos, o segundo maior grupo hoteleiro português adquiriu quatro imóveis na zona do Cais das Pedras, perto da Alfândega.
Prevendo um investimento de sete milhões de euros, o objectivo é ter um hotel boutique, com 82 quartos, recuperando os edifícios que estavam praticamente abandonados, explicou o presidente, Jorge Rebelo de Almeida.
“Gostamos de recuperar património e neste país é preciso fazê-lo”, afirmou, acrescentando que a rede hoteleira aguarda agora a licença da autarquia para avançar com a obra.
Se o licenciamento acontecer nos próximos três meses, será possível começar os trabalhos no início de 2016 e ter o hotel pronto em 2017.
Já em Sintra, o grupo está a reformular um projecto que tem há vários anos, mas que nunca avançou por atrasos no licenciamento. A intenção é fazer um hotel de cinco estrelas, com mais de 190 quartos, apartamentos turísticos, zona verde e ainda um spa com uma vertente médica, muito virado para a melhoria da alimentação. “A pessoa passa uns dias sai com uma mudança nos hábitos alimentares”, descreve Rebelo de Almeida, que espera ter licença emitida em Junho.
Ontem à noite, o grupo Vila Galé abriu a sua 27ª unidade – tem também sete hotéis no Brasil. O Vila Galé Douro, um quatro estrelas em Lamego, com vista para a Régua e para o rio, tem 38 quartos, spa, restaurante e salão de eventos. Resultou de um investimento de três milhões de euros, que incluiu a aquisição e transformação do antigo Douro River Hotel e Spa, que estava insolvente.
“Há muito tempo que tínhamos o desejo de vir para o Douro. Chegou a hora desta região”, frisou o presidente da empresa. “Hoje há boas oportunidades para as pessoas investirem. Há mais oferta de mão de obra disponível. Há mais equipamentos e os preços dos materiais de construção estão atractivos, que em Portugal também são de qualidade”.
Em Abril, o grupo abriu também um hotel em Évora, após investir 15 milhões de euros.