Em causa está o documento “Valores, qualidade institucional e desenvolvimento em Portugal”, feito por uma investigadora a pedido da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Segundo o GOL, no estudo fazem-se “afirmações ligeiras sobre a Maçonaria, o Opus Dei e os Partidos Políticos” e dá-se a ideia que existem “lealdades ideológicas associadas com partidos políticos, lojas maçónicas, e organizações católicas”.
No comunicado, assinado pelo grão-mestre Fernando Lima, os maçons afirmam que o estudo revela “total ignorância sobre a forma de funcionamento” da maçonaria e “sobre o relacionamento entre os seus membros” e acusam a autora, a investigadora Sónia Pires, de ter cometido “erros metodológicos”. Isto, dizem, por ter tirado conclusões a “partir de artigos de imprensa ou a partir de entrevistas, com opiniões que são seguramente parcelares e emotivas”.
Admitindo que poderá existir algum maçon corrupto, o GOL lembra que o mesmo se passará em todos os grupos humanos e sociais. E garante que “maçonaria tem mecanismos internos que permitem expulsar do seu seio aqueles que mancham o seu nome”.