A associação defende no Facebook que “estes animais sentem e por tal sofrem nas circunstâncias em que são instrumentalizados”. A campanha foi muito partilhada nas redes sociais – uns defendendo-a, outros ridicularizando-a.
“Só tenho uma coisa a dizer: atrasados mentais. Ah e outra coisa: Mudem de fornecedor porque a que vocês andam a fumar deve estar estragada” e “Isto é gente que come calhaus da calçada e mesmo assim não podem ter fungos…” são alguns dos comentários divulgados na página da Acção Directa.
“Infelizmente muito do feedback que obtivemos foi-nos dado de forma violenta, agressiva, ameaçadora e profundamente ignorante. Sabemos que esse é um claro sinal da eficiência da nossa iniciativa mas sabemos também que muitos dos activistas que deram a cara por esta campanha foram vítimas de comentários vários, impregnados de baixo nível e má educação. Este tipo de campanha veicula o respeito por todos os animais e, incompreensivelmente numa parte da população, está a gerar a antítese daquilo que defendemos. Questionamos como pode a defesa de um animal gerar uma onda de tanto ódio?! Todavia, a nossa página é “A nossa Casa” por isso não toleramos o tipo de linguagem que tem aqui sido proliferada”, escreve o grupo de activistas na sua página oficial naquela rede social.
“Pedimos desculpa a todos os activistas que participaram e especialmente a quem nos apoia. Pretendemos proteger quem connosco luta, por isso estamos também a apagar certos comentários e a proceder ao bloqueio e denúncia de muitas das pessoas que comentaram ofensivamente. Contamos com a vossa paciência e compreensão, este tipo de acção torna-se bastante polémica, especialmente por ainda vivermos numa sociedade retrógrada e discriminatória. No entanto, a vulnerabilidade a que possamos estar sujeitos é positivamente contrabalançada pela repercussão que podemos alcançar e estamos, assim, mais motivados a continuar com a nossa campanha. Manteremos a publicação das inúmeras fotos que temos em nossa posse e daremos continuidade à mesma sempre que nos for possível. Estamos também a planear uma próxima acção no âmbito desta campanha”, acrescentaram.
“Lembrem-se que isto não é sobre nós. É sobre os animais não-humanos que defendemos e pelos quais damos a nossa cara. É sobre Libertação Animal, seja ela humana ou não-humana. Somos todos animais. E com a certeza que nenhum de nós deve ser explorado e instrumentalizado, continuaremos a lutar até todos os animais serem livres”, conclui o grupo.
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