O FMI explica que este mecanismo foi aprovado no final dos anos 1970 para evitar as dificuldades administrativas de múltiplos pagamentos num curto período.
Durante o mês de junho, a Grécia tem de pagar mais de 1,5 mil milhões de euros ao FMI, uma quantia que tinha sido dividida em quatro prestações, a primeira das quais (300 milhões de euros) tinha de ser paga na sexta-feira.
Pouco antes da divulgação do curto comunicado, a diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, tinha afirmado estar confiante quanto ao facto de a Grécia cumprir o pagamento na sexta-feira e afirmou que o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, tinha dado essa garantia.
Atenas, que enfrenta problemas de liquidez, está há meses em negociações com os credores (FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) para que seja desbloqueada parte ou a totalidade dos 7,2 mil milhões do empréstimo concedido ao país em 2012, um financiamento considerado final para que a Grécia possa cumprir os seus compromissos.
Os credores da Grécia exigem reformas para que seja desbloqueado o financiamento, enquanto o governo grego liderado pelo Syriza (esquerda radical) diz que quer aliviar a austeridade imposta ao país nos últimos anos e tem recusado reformas que impliquem novos cortes.
Lusa/SOL