As declarações de Dijsselbloem, feitas em Amesterdão, surgem um dia depois de ter participado numa reunião com o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, e com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
O também ministro das Finanças holandês afirmou que nos próximos dias espera da Grécia alternativas às propostas que não quer aplicar.
Apesar de a reunião realizada na quarta-feira à noite em Bruxelas não ter levado a qualquer acordo, o encontro permitiu reduzir as divergências, segundo Dijsselbloem, mas estas persistem e "são ainda grandes".
Juncker, Dijsselbloem e Tsipras devem voltar a reunir-se nos próximos dias para superar o desacordo, mas ainda não foi confirmada uma data, segundo a Comissão Europeia.
Os credores da Grécia exigem reformas para que seja desbloqueada a tranche de 7,2 mil milhões de euros do empréstimo concedido em 2012, mas o governo grego liderado pelo Syriza (esquerda radical) diz que quer aliviar a austeridade imposta ao país nos últimos anos e tem recusado reformas que impliquem novos cortes.
Lusa/SOL