A sessão de abertura de propostas será fechada ao público e à comunicação social, devendo ser conhecidas ao início quais as que foram apresentadas.
Em maio, fonte da Transportes de Lisboa afirmou, numa resposta enviada à Lusa, que a empresa espera receber "propostas de cerca de seis interessados, com propostas para a Carris, propostas para o Metro e propostas contemplando ambas as empresas".
A Transportes de Lisboa, 'holding' que administra o Metropolitano de Lisboa e a Carris, além da Transtejo/Softlusa, revelou ainda que "foram 15 as entidades que levantaram o caderno de encargos", sem adiantar quais, "dado o processo não estar fechado".
Em declarações à Lusa, no início de junho, o presidente da Transportes de Lisboa, Rui Loureiro, revelou que os contratos das subconcessões do Metropolitano de Lisboa e da Carris devem estar assinados a partir de 15 de julho.
De fora desta subconcessão fica a Carristur, empresa dedicada ao turismo detida pela Carris.
O Governo aprovou a 26 de fevereiro a subconcessão Metro e da Carris e, em março, foi publicado em Diário da República o anúncio do concurso público internacional.
Entretanto, a 05 de maio, a Câmara Municipal de Lisboa informou que o Tribunal Administrativo de Lisboa aceitou as providências cautelares interpostas pelo município contra a subconcessão das duas empresas públicas, suspendendo os concursos.
Num comunicado divulgado no mesmo dia, o gabinete do secretário de Estados das Infraestruturas, Transportes e Comunicações anunciou que a Carris e o Metropolitano entregaram no Tribunal Administrativo uma "resolução fundamentada" no interesse público que travou a suspensão dos concursos.
O concurso público para a subconcessão da STCP, transportes públicos do Porto, foi lançado em agosto de 2014, tendo sido ganho pelo consórcio espanhol TMB – Transports Metropolitans de Barcelona/Moventis, o único que se apresentou a concurso, sendo que deverá começar a operar a partir do final de junho o Metro do Porto.
Lusa/SOL