José Galega, de 57 anos, sofre de cancro no pâncreas, Fátima, de 39, tem o mesmo problema no estômago. O filho de 14 anos, João Pedro, luta contra uma leucemia e, mais recentemente, a família ficou em choque quando foi detectado um linfoma no intestino a Ana Rita, de 9 anos. Apenas a filha mais nova, de 7 anos, vive com saúde.
A mãe, que trabalhava na hotelaria, e o pai, empregado de construção civil, tiveram de parar de trabalhar há um ano. Fátima largou o emprego para cuidar do filho, diagnosticado com leucemia. E foi já depois disso que ela própria começou com sintomas que conduziram ao diagnóstico de cancro no estômago.
Foi quando os médicos aconselharam rastreio às meninas, na sequência da doença dos pais e do irmão, que “a bomba caiu em casa”. "A Rita tem um linfoma no intestino", conta a mãe ao JN.
A renda – 265 euros – não é paga há três meses. "O senhorio sabe da nossa situação, mas diz que não é a Santa Casa da Misericórdia e eu compreendo que não é", conclui. As despesas aumentam e o rendimento mínimo de 426 euros não chega.
O JN escreve ainda que a Câmara de Viseu tem o caso sinalizado e garante que vai atribuir um apartamento à família num bloco que está agora a ser construído. A Cáritas e as Conferências de São Vicente de Paulo fornecem alguns bens alimentares, que ainda assim são insuficientes. "Dão-me dois quilos de arroz e dois de massa, uma lata de atum, dois litros de leite e duas latas de salsichas por mês para cinco pessoas", lamenta a mãe.
Depois de muitos leitores terem pedido nas redes sociais os dados da conta bancária da família para poderem ajudar, foi divulgado o NIB do casal:
NIB 003507530001659270055 ou o IBAN PT50003507530001659270055.