Uns, porque temiam que os seus passados de ligação ao fascismo os levassem directamente para a cadeia ou, até mesmo, para o Campo Pequeno… como se chegou a pedir.
Outros, receosos que os ‘comunistas’ lhes ficassem com o dinheiro. De tal forma a debandada assumiu foros de gigantismo que uma força política pintou nas paredes do aeroporto a seguinte frase: “O último a sair apaga a luz!”.
Os tempos são outros, mas o receio de debandada geral assaltou agora, 41 anos depois, uma outra nação: a benfiquista.
Primeiro foi Jorge Jesus e depois os anúncios seguiram-se. Gaitán, o melhor jogador, foi-se embora e Sulejmani e André Gomes acompanharam-no.
Entretanto, as notícias que dão como quase certas as saídas de Lima e Jonas não cessam de chegar e Maxi Pereira parece que vai mesmo mudar de ares.
Ola John também é visto como dispensável e a última novidade é a possível mudança de outro craque, Samaris.
Nem mais nem menos do que oito futebolistas que integravam a principal formação da Luz na última temporada (uma equipa) e não me admiro de que alguém esteja tentado a repetir a engraçada frase de há uns anos e pinte no Estádio do Sport Lisboa e Benfica a frase: O ÚLTIMO A SAIR APAGA A LUZ.