"Este ataque foi o mais duro de sempre que aconteceu na região, os rebeldes 'shebab' tomaram completamente o controlo da base e mataram muitos soldados", disse Alinur Mohamed, residente na região de Lego, a 100 quilómetros de Mogadíscio, capital da Somália.
Na base, da Missão da União Africana (AMISON), estavam cerca de 100 soldados burundianos, e acredita-se que o número de mortos ronde os 50, cujos corpos, segundo os testemunhos, ficaram estropiados e espalhados pela área.
A confirmar-se este número de mortos, o ataque de hoje representa o mais mortífero desde que, há oito anos, a AMISON chegou à Somália.
Maman Sidikou, representante especial da presidente da UA para a Somália, disse desconhecer o número efetivo de mortos e condenou o ataque, lamentando as perdas ocorridas e manifestou a sua solidariedade e a do Governo do Burundi às famílias.
Lusa/SOL