O jovem nunca assumiu a culpa, garante que as agressões foram consentidas e que a companheira, Elizabeth Sandlin, de 20 anos, estava a ter prazer.
Em tribunal, o advogado da jovem relatou o que se passou naquela noite de Fevereiro deste ano em casa de Samuel, em Higher Kinnerton, no Reino Unido. Elizabeth chegou a casa do namorado e notou que este estava embriagado e que se ria sem razão. Quando se envolveram na cozinha, a jovem bateu com a cabeça na porta mas pensou ter sido acidental. De seguida Samuel puxou-lhe o cabelo e agarrou-a no pescoço, fazendo-a sentir-se a sufocar. A jovem começou a sentir medo e pediu-lhe para parar já com lágrimas nos olhos e a tossir. Mas conta que o rapaz se riu da situação.
Assustada, fechou-se na casa de banho a chorar, mas Samuel abraçou-a e disse-lhe que não a queria magoar e sugeriu que voltassem para a cama. Quando se deitaram novamente, o estudante de marketing voltou a mordê-la numa perna e nas nádegas, deixando marcas. Elizabeth cobriu-se com a colcha da cama para se proteger e Samuel começou a ver um filme no seu portátil até que acabou por adormecer. Foi nesta altura, a meio da noite, que a jovem chamou um táxi e foi embora.
Apesar de não ter precisado de assistência médica, apresentou queixa na polícia, que documentou em fotografias as marcas das agressões.
Os relatos e a imagem apresentada em tribunal levaram o juiz a considerar o arguido culpado.