Gavin Joseph começou a conviver com um grupo de rapazes que fingiam querer ser seus amigos. No entanto, acabaram por o agredir violentamente, dizendo que ele era “esquisito” e “assustador”, lê-se no jornal britânico Independent.
O adolescente do Illinois, EUA, disse que, em vez de serem castigados, os jovens deviam estar mais informados e saber mais sobre a sua vida e a síndrome de Asperger. Assim, Gavin gravou um vídeo de 20 minutos onde explica o seu problema e a forma como lida com o mesmo no dia-a-dia.
A mãe de Gavin usou o Facebook para partilhar o quão orgulhosa estava da coragem do filho.
“Alguns miúdos diziam que era esquisito ele estar sempre sozinho, ir a eventos sozinho e fica a olhar para as pessoas. Achavam “assustador” que ele quisesse ser amigo de pessoas que nem sequer conhecia”, escreveu Cortnie Stone.
“Um dos miúdos decidiu agir e deixou Gavin neste estado. Ele não fez perguntas, não quis conhecer o Gavin, nunca tinha falado com ele e nem sequer lhe deu uma hipótese. Ele foi chamado para se encontrar com uma pessoa, foi rodeada por outras que nunca tinha visto, foi espancado e deixado no chão a sofrer para que “aprendesse uma lição””, escreveu a mãe do adolescente.
“O Gavin está bem. Tem ferimentos na cabeça, nódoas negras e a ponta do nariz fracturada, mas nada é permanente”, acrescentou.
“Ele não apresentou queixas, mas pediu que o trabalho comunitário a que vão ser sujeitos estejam relacionado com pessoas com deficiências, que escrevam uma composição sobre a síndrome de Asperger e que vejam o vídeo de 20 minutos que gravou com as suas famílias, para que estas vejam os miúdos causaram”.
“Estou tão orgulhosa do Gavin e espero que todos retirem uma lição daquilo que se passou”, concluiu Cortnie.