A informação é avançada pela Reuters, que cita fonte da Comissão Europeia.
Ao contrário do que foi noticiado ao longo dos últimos dias, a proposta agora entregue, e que foi redigida em cooperação com o governo francês, não inclui cortes de salários e pensões. No entanto, isto não significa um 'não' (ou um OXI) à austeridade. Pelo contrário – as poupanças previstas na proposta estão avaliadas em 12 a 13 mil milhões de euros, noticia a imprensa grega. Em causa estarão vastas reformas no IVA e na função pública.
O documento foi aprovado ao final da tarde desta quinta-feira pelo conselho de ministros helénico, não sem alguma oposição no seio do Governo. Amanhã enfrenta um teste maior – uma votação no parlamento em Atenas.
Esta nova proposta é uma tentativa de encontrar um meio-termo entre as pretensões iniciais da Grécia e as exigências dos credores internacionais, e sobretudo da Alemanha.
Este será um fim-de-semana decisivo para a crise do euro, dias após um histórico referendo na Grécia que recusou uma anterior proposta de austeridade. Estão marcadas cimeiras da zona euro e de todos os líderes da União Europeia. Em cima da mesa esta saída de Atenas da moeda única, sendo que os gregos batem-se por uma reestruturação da dívida, que entendem ser (tal como o FMI considera) impagável.