Prisão domiciliária para Armando Vara

O antigo ministro socialista Armando Vara ficará sujeito à medida de prisão domiciliária na sequência da detenção, quinta-feira, por suspeita dos crimes de corrupção passiva, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais. 

Prisão domiciliária para Armando Vara

Vara foi ouvido esta sexta-feira pelo juiz Carlos Alexandre no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa. No interrogatório participou também o inspector tributário Paulo Silva. A audição foi acompanhada de fortes medidas de segurança.

A detenção decorreu no âmbito da Operação Marquês, que levou também, em Novembro de 2014, à detenção do antigo primeiro-ministro José Sócrates.

Decretada a medida de prisão domiciliária, é agora necessário que seja elaborado um relatório prévio em que se determina se a habitação do arguido tem ou não condições para receber o equipamento que controla a pulseira electrónica.

Habitualmente, só em situações limite, de casas ilegais ou sem electricidade, é que esse parecer é negativo. Outra das situações seria a de os coabitantes não estarem de acordo com a partilha do espaço com o arguido. Pressupostos que neste caso não se verificarão.

Após o parecer prévio positivo, os técnicos só terão de aguardar um despacho do magistrado – que por norma é rápido – para proceder à instalação dos equipamentos.

Vara fica ainda proibido de contactar os restantes arguidos no processo.