Os quatro vulcões inativos, que se estendem por uma área de 20 por seis quilómetros, a 4.900 metros de profundidade, foram localizados a aproximadamente 250 quilómetros da costa da maior cidade australiana.
O conjunto, que se estima que tenha 50 milhões de anos, foi encontrado no mês passado durante uma expedição científica.
Estes vulcões "vão contar parte da história de como a Nova Zelândia e a Austrália se separaram há cerca de 40-80 milhões de anos e vão agora ajudar os cientistas a direcionar a futura exploração do fundo do mar para desvendar os segredos da crosta terrestre", afirmou Richard Arculus, especialista em vulcões da Universidade Nacional Australiana, citado pelas agências internacionais.
A descoberta foi feita durante uma expedição científica, realizada entre 03 e 18 de junho, liderada por Iain Suthers, da Universidade de Nova Gales do Sul, a qual envolveu 28 cientistas de várias universidades australianas, neozelandesa, norte-americanas e canadianas.
"Foi um tremendo sucesso", disse Iain Suthers, referindo-se à descoberta do aglomerado de vulcões, mas também ao resultados da investigação, a qual versava as larvas das lagostas.
Lusa/SOL