A criança queixou-se de fortes dores no abdómen e a mãe decidiu levá-la para o hospital, adianta o jornal brasileiro O Tempo. Foi submetida a vários exames e os médicos descobriram que estava grávida de sete meses.
A menina deu à luz pouco tempo depois e ficou internada no hospital, juntamente com o filho, que nasceu prematuro. A criança acabou por contar à mãe que tinha sido abusada pelo ex-padrasto e que este ameaçou matar a progenitora e o irmão, caso ela contasse a alguém dos abusos.
A mãe, quando fez queixa à polícia, explicou que a menina quis deixar de estudar, em Outubro do ano passado. Na tentativa de estimulá-la para os estudos, deixou a filha ir morar com o avô paterno, no início do ano.
A menina regressou a casa, para viver com a mãe e com o padrasto, há alguns meses. Nessa altura, o homem decidiu sair de casa, sem adiantar motivos para a separação.
A mãe da vítima disse ainda que tinha reparado que a barriga da filha estava maior, mas que nunca conseguiu tocar-lhe porque a menina não deixava.
O homem, de 40 anos, confessou o crime e foi preso. Assegurou, porém, que a menina o procurava para terem relações sexuais.