Um porta-voz da família do atirador suicida afirmou que Mohammad Youssuf Abdulazeez era um jovem emocionalmente perturbado, mas que não tinha mostrado quaisquer sinais de radicalização.
A família do responsável pelo massacre que matou os militares na base militar de Chattanooga, declarou à ABC News que o jovem tinha problemas psicológicos e que teria mesmo chegado a escrever num diário, que a polícia federal (FBI) mais tarde encontrou, textos que indicavam pensamentos suicidas e vontade de se radicalizar.
O jovem, de 24 anos, tinha perdido o emprego devido à difícil adaptação ao turno noturno de 12 horas de trabalho, o que fez com que tivesse de recorrer a comprimidos para dormir, explicou a família. Além disso, estava também a consumir marijuana e analgésicos, estando por esse motivo imerso em dívidas.
Na esperança de que Mohammad melhorasse, os pais decidiram enviá-lo para a Jordânia, para o afastar dos amigos que consideravam más influências e ainda para tratar do seu estado de saúde mental.
Um desses amigos afirmou à CNN que Abdulazeez dizia que os extremistas, como o autodesignado Estado Islâmico, estavam a "fazer o mal" e que "era um grupo estúpido, que ia totalmente contra o Islão".
As autoridades continuam a investigar o caso, para ver se houve algum contacto de Abdulazeez com grupos extremistas, em particular durante a sua viagem ao estrangeiro.
Lusa/SOL