De acordo com o estudo realizado por Avelino Azevedo Antão, da Universidade de Aveiro, com a colaboração de Carlos Manuel Grenha (Oliveira, Reis & Associados), 538 farmácias (18% do total) perdem seis euros por cada 100 euros de vendas.
Reportando o período entre 2010 e 2013, o estudo indica uma quebra de 24% no volume de negócios do setor e um aumento para 57% de farmácias cujas vendas não atingiram um milhão de euros.
"O setor das farmácias conseguiu em 2013 sair do vermelho, mas com resultados líquidos marginais e à custa de ajustamentos nos salários e no número de colaboradores", refere-se nas conclusões.
Num só ano, indica, as farmácias perderam 682 trabalhadores, com a média de colaboradores por farmácia a descer para seis.
Só em 2013 as farmácias médias conseguiram passar de resultados negativos para ganhos, através da redução de custos, em que a redução de pessoal foi preponderante.
Desde 2010, as farmácias perderam 82% do seu rendimento líquido que nesse ano representava 3,1% do volume de negócios (40.721 euros) e em 2013 caiu para 0,7% (7.271 euros).
Lusa/SOL
