O caso tem inflamado as redes sociais, onde circulam imagens de cães de gatos empilhados, mortos – alegadamente por asfixia ou afogamento -, junto de cães vivos. Junto das imagens, consta também a informação de que que os animais mortos são guardados em arcas frigoríficas.
“O PAN já tinha reunido com o executivo da Câmara de Seia em Fevereiro, onde teve oportunidade de sugerir políticas de protecção animal para o concelho, mas nada nesse sentido foi tido em conta. Estas e outras situações, nos canis nacionais, são inadmissíveis com seres que, quando lá chegam, já vão fragilizados e a precisar de um futuro digno”, sublinha o porta-voz do PAN, André Silva.
A providência cautelar agora interposta, acrescenta o partido em comunicado, «tem em conta a protecção de todos os animais e pretende que os dez que ainda se encontram no recinto do canil sejam recolhidos pela associação de protecção animal, o Cantinho da Lili.
Também a associação de defesa dos animais de companhia Animal requereu já ao procurador do Ministério Público de Seia a apreensão dos cadáveres de animais do canil municipal de Seia e anunciou que vai enviar à Comissão Europeia um relatório sobre a inactividade das autoridades portuguesas no que diz respeito aos maus-tratos a animais.
Na sua página na internet, o município de Seia nega as acusações e garante que as imagens "foram objecto de manipulação e instrumentalização, com o objetivo claro de lançar na opinião pública um clima de indignação".