O presidente da LPFP afirmou ter recolhido assinaturas de 10 clubes, cinco da I Liga (Benfica, Belenenses, Boavista, Tondela e Braga) e outros tantos da II (Mafra, Oriental, Farense, Aves e Famalicão), para "simbolicamente espelhar a necessidade de ter competições mais fortes".
Luís Duque criticou ainda a candidatura de Pedro Proença, considerando que "é algo que já acontece de forma tardia".
"É uma candidatura que vem atrasada. Aquele tipo de discurso [de Pedro Proença] fazia mais sentido se fosse há 9 meses, quando a Liga estava falida e dividida. Neste momento, é uma entidade credível e está estabilizada financeiramente. O primeiro passo foi dado", defendeu o dirigente.
Duque também criticou Proença por envolver "entidades terceiras" na decisão de avançar com a candidatura para a presidência da Liga, classificando a atitude como "preocupante": "Consultou a APAF, as associações de treinadores e jogadores mas a Liga é dos clubes. Parece-me desajustado e preocupante que haja esse envolvimento em questões que só aos clubes dizem respeito".
Luís Duque mostrou-se ainda surpreendido por não ter o apoio do FC Porto, que o apoiou em outubro.
"Terão as suas razões. A certa altura entenderam que o caminho a seguir devia ser outro. Mas estou surpreendido. Não é, de certeza, pelo trabalho que foi feito, não é pelos resultados que alcançámos, não é por termos conseguido a estabilidade financeira, não é por termos conseguido angariar os contratos que angariámos", disse ainda.
Sobre o Sporting, que também apoia a candidatura de Pedro Proença e que não esperava ver Duque avançar caso aparecesse outro candidato apoiado pelo clube de Alvalade, o dirigente é perentório: "Assumi que era a minha obrigação, enquanto sócio do Sporting. Até que, infelizmente, me tiraram o cartão. Estou suspenso de sócio e, neste momento, lealdade nenhuma me liga a esta direção do Sporting".
Lusa/SOL