Rali da Madeira pela 1.ª vez sem tolerância de ponto

Contrariando a tendência dos Governos de Alberto João Jardim, o Executivo agora liderado por Miguel Albuquerque não vai dar tolerância de ponto aos funcionários públicos para assistirem à 56.ª edição do Rali Vinho Madeira.

A prova vai para a estrada na próxima sexta-feira, dia 31 de Julho. Estão inscritos 54 pilotos. De fora da Madeira chegaram segunda-feira 19 carros de competição.

O rali decorre entre 30 de Julho e 1 de Agosto. Trata-se do maior evento automobilístico sócio-desportivo, com carácter anual que se realiza na Madeira desde 1956 e está integrado, este ano, na Taça da Europa -Troféu da Europa de Ralis da Federação Internacional do Automóvel (FIA) European Rali Trophy, no Campeonato de Portugal de Ralis da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) e no Campeonato da Madeira de ralis.

Bruno Magalhães, com um Peugeot 208 T16, é um dos favoritos e quer repetir as vitórias de 2011, 2012 e 2014 e igualar, na prova, o italiano Giandomenico Basso (vencedor em 2006, 2007, 2009 e 2013).

Basso não vem. Quem se estreia na prova, este ano, é o italo-francês Robert Consani, ao volante de um Citroen DS3 R5.

Pedro Meireles, Alexandre Camacho, Miguel Nunes, Ricardo Moura e Paulo Neto são outros dos competidores de topo.

Governo investe 300 mil

O Governo Regional não dá tolerância de ponto mas resolveu conceder ao Club Sports da Madeira, clube organizador da prova, um ‘subsídio’ de 300 mil euros para a organização da edição de 2015 do Rali Vinho Madeira.

O apoio público é concedido em forma protocolo de desenvolvimento e cooperação, no âmbito da promoção e animação turísticas, justificado pelo Governo Regional com a promoção e divulgação do destino Madeira.

“O evento implica uma multiplicidade de actos preparatórios específicos e característicos das provas automobilísticas, bem como acções de promoção no estrangeiro desde o início do ano, na exacta medida e nos termos a ser executado, carecendo para o efeito de garantida, estabilidade e segurança de meios suficientes, os quais apenas se adquirem de forma conclusiva através da comparticipação financeira pública”, revela a resolução assinada por Miguel Albuquerque.