De acordo com um comunicado divulgado pelo artista português, a exposição ficará aberta ao público entre 01 de agosto e 26 de setembro na Robert Morat Galerie, que inaugura um novo espaço expositivo em Berlim.
"Estas imagens falam sobre uma faixa que existe entre o último trecho de civilização e a praia. Casas rudimentares, abandonadas, com pouca razão de existir; uma arquitetura fora de tempo, sujidade vinda com a maré, aglomeração de objetos e ruas intemporais, um local periférico e de fim de linha", descreve José Pedro Cortes sobre o tema do seu trabalho.
O artista visual considera que a Costa da Caparica é "uma zona de fronteira, de fim de uma massa maior, desfigurada pelo tempo e pela anárquica vontade do homem".
Nascido no Porto em 1976, José Pedro Cortes frequentou o centro de artes Ar.co, em Lisboa, e, em 2004 terminou o Master of Arts in Photography no Kent Institute of Art & Design, no Reino Unido.
Em 2006, após três anos a viver em Londres, regressou a Lisboa para fazer o Programa Gulbenkian de Criatividade e Criação Artística na área de fotografia e desde 2005 expõe regularmente, nomeadamente exposições individuais como "I will not reveal you" (2006), em Braga, e "Silence" (2006), no Centro Português de Fotografia, e "José Pedro Cortes:Photography+Video" (2006), em Londres.
Participou em várias mostras coletivas em Londres, Paris, e em Santiago de Compostela, na Galiza.
Em 2014 foi um dos nomeados para o prémio BESPhoto, e tem três livros publicados – "Silence", "Things here and things still to come" e "Costa" – sendo fundador e co-editor da Pierre von Kleist editions, editora com 20 livros de fotografia publicados.
Atualmente vive e trabalha em Lisboa, e está a preparar a exposição 'One's Own Arena', a inaugurar na Fundação EDP, em Lisboa, no dia 16 de outubro.
Lusa/SOL
