Segundo aquele organismo, só no primeiro semestre deste ano, registaram-se em Portugal quase 500 milhões de euros em vendas brutas de ‘raspadinha’, o que se traduz em 48,5% do total de vendas de jogos sociais do Estado. Representa 48,5% do total de vendas dos jogos sociais do Estado.
O prémio imediato, a simplicidade do jogo e a diversidade dos valores de aposta são apontados como principais factores de sucesso deste jogo. “Lançada a 31 de julho de 1995, a Lotaria Instantânea, mais conhecida como Raspadinha (identidade que assumiu em 2010), nasceu com o desígnio de ampliar o financiamento das áreas de apoio e intervenção social a crianças e jovens em risco, prosseguindo, em simultâneo, a normal evolução do mercado verificada nos restantes países europeus”, explica a Santa Casa.
Vinte anos depois, tornou-se no jogo preferido dos portugueses: “ Estudos recentes indicam que 43,6% da população portuguesa aposta na Raspadinha”, refere.
Actualmente quase metade da estrutura de vendas dos jogos sociais do Estado (48,5%) é ocupada por este jogo, que acumula mais de 3,6 mil milhões de euros de vendas registadas desde o seu lançamento. Os apostadores portugueses podem encontrar 24 Raspadinhas disponíveis nos mediadores dos jogos sociais do Estado, assim como outros 38 jogos no canal online – o portal Jogos Santa Casa.
A Raspadinha tem-se revelado, sublinha a Santa Casa “uma das principais fontes de financiamento das políticas sociais do Estado nas áreas de Saúde, Solidariedade social, Desporto ou Cultura, tendo já distribuído pelos beneficiários dos jogos sociais do Estado mais de 704 milhões de euros”. Por outro lado, este jogo “contemplou os apostadores portugueses com mais de 2,2 mil milhões de euros em prémios”.