Os títulos do Banco Nacional da Grécia, o maior do país, caíram 30% durante a manhã – a mesma desvalorização registada pelo Piraeus, outra instituição financeira helénica.
Os investidores temem a periclitante situação dos bancos, que enfrentaram meses de fugas de depósitos e restrições de liquidez do BCE durante as negociações entre o Governo de Alexis Tsipras e o Eurogrupo. O Executivo grego ainda está a ultimar com as autoridades europeias o terceiro resgate desde 2010 – previsivelmente no valor de 86 mil milhões de euros.
Na bolsa, o sentimento é de extremo pessimismo. A Reuters cita um gestor de fundos de investimento que aponta para um ‘”comportamento em manada” dos investidores, com venda massiva de acções.
A Bloomgberg falou com gestores de activos apanhados numa turbulência sem precedentes. Como há um limite máximo de 30% importo pela bolsa de Atenas para a desvalorização das acções, os títulos passaram a manhã a ser suspensos de forma contínua. “É um desastre total, aqui é como um inferno”, descreveu Stavros Kallinos, gestor de activos no fundo Guardian Trust.