Na Rua de Serralves, a PSP esteve a revistar ao longo de todo o dia peões e a obrigar todas as pessoas a fazerem prova da residência naquela rua, tendo sido cortado os passeios da Avenida Marechal Gomes da Costa junto à entrada da Casa de Serralves. Quem não era morador era obrigado a andar mais centenas de metros para chegar ao destino. A medida de interdição continuou inclusivamente até hoje, segunda-feira, de acordo com uma decisão da Câmara Municipal do Porto, que estava a ser executada pela PSP do Porto.
A Polícia de Segurança Pública só deixou circular na Rua de Serralves os carros de topo de gama e vidros espelhados pertencentes à organização do casamento de Jorge Mendes e da jurista Sandra Barbosa, que casaram ontem à tarde canonicamente depois de já se terem casado pelo Registo Civil.
Também houve protestos nas imediações da Igreja de São João Baptista, na Foz do Douro, tendo os convidados sido insultados de “provincianos”, de “parolos” e de “palhaços” por um grupo de pessoas que pretendia passar para assistir à missa do fim da tarde. Os jornalistas não foram autorizados a assistir ao casamento e tiveram bastante dificuldade em recolher imagens à entrada e à saída da Igreja de São João Baptista. Só o jornalista Nuno Luz, da SIC, assistiu ao casamento, mas enquanto convidado de Jorge Mendes.