Segundo José Pirralho, presidente da Associação Nacional dos Industriais de Elevadores e Escadas Rolantes (ANIEER), uma situação destas é “impossível de acontecer” em Portugal apesar de a “grande maioria das escadas rolantes instaladas no país ser fabricada na China”. O responsável diz que as legislação nacional em termos de segurança é “adequada” e define regras que não existem na China e que teriam impedido a tragédia. “Em Portugal, as escadas rolantes têm uma rede de segurança no alçapão que separa os degraus. Pelo que vi no vídeo do acidente, esta rede não estava colocada”, explica, garantindo que “a manutenção é feita por equipas certificadas e pelos fabricantes, uma vez por mês”.
Embora não haja estatísticas sobre o tema, “situações de roupa puxada e sapatos presos” são comuns e a maioria dos acidentes acontece por “uso indevido”, como terá sido o caso de um jovem que morreu o ano passado no Centro Comercial Alegro, em Setúbal, ao cair de uma altura de 12 metros do corrimão das escadas rolantes onde se tinha sentado.