Às 08:15 locais (0:15 de Lisboa), tocaram os sinos num memorial em Hiroshima, numa cerimónia que conta com representantes de um centena de países, um número recorde.
A essa hora decorreu um minuto de silêncio em memória das vítimas da bomba atómica de urânio lançada pelos Estados Unidos.
A 06 de agosto de 1945, os Estados Unidos lançaram uma bomba atómica de urânio (batizada "Little boy") sobre a cidade de Hiroshima.
Entre 70 mil e 80 mil pessoas, cerca de 30% dos residentes da cidade, morreram na explosão e consequente onda de choque e 70 mil ficaram feridas.
Tanto Hiroshima (oeste) como Nagasaki (sudoeste), a segunda cidade japonesa a sofrer um ataque nuclear norte-americano no final da II Guerra Mundial, pedem há anos a Barack Obama que se torne no primeiro Presidente norte-americano a visitar ambas as cidades.
Apesar de Obama não marcar presença nas cerimónias, a Casa Branca não descartou a possibilidade de a visita poder ocorrer antes do termo do seu mandato, em 2017.
Potências nucleares como a Rússia, Reino Unido ou França têm hoje representantes diplomáticos ao memorial, a ter lugar no Parque da Paz de Hiroshima.
Lusa/SOL